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FORMAÇÃO DOS CONTINENTES

18-03-2013 00:00

 

 

 

 

 

ÍNDICE

 

INTRODUÇÃO ---------------------------------------01

FORMAÇÃO DOS CONTINENTES ---------------------02

CONTINENTES  -------------------------------------03

CONCLUSÃO ----------------------------------------05

BIBLIOGRAFIA -------------------------------------06

 


 

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

Na terra actual os oceanos ocupam 75% da superfície, enquanto que os continentes apenas ocupam os 25% restantes. A configuração de uns e de outros tem variado no decorrer dos tempos. Existe ainda a atmosfera, com uma composição peculiar que permite o desenvolvimento da vida. Existe uma ideia muito vaga relativamente ao modo como se teria formado os continentes.

Supõem-se que a larva, fluindo da parte fundida interna da terra, se espalhariam a superfície, solidificando, formaria uma fina crosta. Esta crosta primitiva, fundindo e solidificando repetidas vezes permitiu a separação gradual dos componentes menos densos, que se distribuíram a superfície. Expostos posteriormente a acção das águas da chuvas e de outros agentes, seriam fragmentados e alterados.


 

FORMAÇÃO DOS CONTINENTES

 

O crescimento dos continentes teve início há cerca de 4.000 m.a. constituindo pequenos núcleos que, devidos os fenómenos do intenso magmatismo, foram alastrando. Após este período atingiram uma situação estacionária. Desde então, se há formação também há destruição, em proporão equivalente. A massa total dos continentes não cresceu mais.

De acordo com a teoria da Deriva dos Continentes, a cerca de 200 milhões de anos atrás havia um só bloco continental: a Pangea (ou Pangéia, em português). Segundo a teoria formulada em 1915 pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener, o grande continente cercado por um único oceano, o Pantalassa, foi se dividindo lentamente até formar os continentes como os conhecemos hoje.

Wegener formulou sua teoria ao verificar que diversos fósseis de animais e vegetais eram encontrados em continentes distantes, como por exemplo, fósseis de plantas tropicais encontrados em uma ilha no Ártico. Outro argumento utilizado por ele se refere ao contorno dos continentes que pareciam se encaixar, ou ainda, à aparente ligação entre grandes estruturas geológicas como as Terras Altas Escocesas e os montes Apalaches na América do Norte.

De fato, Wegener não foi o primeiro a formular a teoria de que os continentes haviam sido um só em um passado remoto. Antonio Snider-Pellegrini baseado na obra Thesaurus Geographicus (1596) de Abraham Ortelius, sugerira que os continentes teriam permanecido unidos em um passado remoto. O que diferencia Alfred Wegener de seus antecessores é o fato de que ele foi o primeiro a reunir argumentos multidisciplinares sobre sua teoria.

Antes de sua teoria ser aceita, os cientistas defendiam que em um passado remoto os continentes estáticos eram ligados por “pontes” terrestres que haviam sido submersas com o passar do tempo. Entretanto a teoria da Deriva Continental é a mais aceita atualmente devido às descobertas de diversos pesquisadores acerca dos mecanismos que fazem os continentes se mover.

Dando prosseguimento à teoria de Wegener, os cientistas acreditam que a Pangéia tenha se formado devido às erupções vulcânicas no fundo do oceano com o resfriamento da lava e com o movimento ascendente de algumas regiões (zonas de divergência). Por fim, a Pangéia teria se dividido em dois grandes continentes por volta de 300 milhões de anos atrás: a Laurásia, que deu origem à América do Norte e Eurásia (que era formada pelos continentes Europeu e Asiático); e Gondwana, que era formada pelos atuais continentes da América do Sul, África, Índia, Austrália (na Oceania) e as ilhas do Pacífico Sul. Ao mar que se formou entre esses dois continentes deu-se o nome de Tetis (deusa grega do mar).

O movimento de separação teria se originado devido a grande instabilidade da imensa placa que, segundo a teoria, “flutua” sobre o manto terrestre (camada abaixo da crosta terrestre que se estende de cerca de 30km até 2.900km de profundidade da superfície).

Há cerca de 40 milhões de anos fica completa a abertura do Atlântico e as duas Américas se unem pelo Istmo do Panamá formando a cadeia montanhosa dos Andes e dando aos continentes sua configuração atual.

Entretanto o movimento de deriva dos continentes não cessou. Estima-se que o movimento atual das placas seja em média de 5 cm por ano. Em alguns lugares pode-se notar as falhas geológicas decorrentes do movimento das placas, como por exemplo, na Califórnia onde o movimento divergente das placas do pacífico (da qual faz parte o sul da Califórnia e quase todo o oceano Pacífico) e da placa norte-americana (América do Norte, oeste do Atlântico Norte e Groenlândia) formou a “Falha de San Andreas” que, acredita-se, que um dia separará a costa californiana do resto do continente norte-americano.

 

 

CONTINENTES

 

 

Antártida

 

 O continente onde foi registrada a temperatura mais fria de todos os tempos (-89,2°C na estação Vostok  em 21/07/1983) é cercado pelos oceanos Pacífico e Atlântico e se localiza no Polo Sul do planeta.

Com uma extensão de 14 milhões de km², a história do continente praticamente se resume à sua história de exploração. Devido às baixas temperaturas registradas (a temperatura média varia de 0°C no verão no litoral a -65ºC no inverno no interior), a Antártica é o continente mais inóspito do planeta e, por isso, possui muitas regiões ainda não exploradas pelo homem.

Durante todo o ano cerca de 98% do território permanece congelado. E no inverno sua extensão chega a aumentar até 1mil km de largura por causa do gelo.

 

 América do Norte

 

O subcontinente da América do Norte compreende o Canadá, México, Groenlândia e os Estados Unidos da América (EUA). Limita-se ao sul com a América Central  na fronteira entre o México e os Estados Unidos, a norte com o Oceano Glacial Ártico, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com o Pacífico.

Na região norte pertencente ao Canadá existe um grande número de ilhas e a maior ilha do mundo, a Groenlândia que pertence à Dinamarca (país da Europa). Outras ilhas que fazem parte do continente americano, mas pertencem a outros países são as Bermudas (Reino Unido) e o território ultramarino de Saint Pierre et Miquelon (francês). O Havaí, que fica no Oceano Pacífico pertence aos EUA.

 

América do Sul

 

Com uma extensão de cerca de 17,8 milhões de km², a América do Sul  comporta 6% da população mundial dividida em 12 países e 7 territórios. São eles a Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela e, os territórios da Guiana Francesa, Ilha de Páscoa, Ilhas Galápagos, Ilhas Geórgia e Sandwich, Fernando de Noronha e Ilhas Malvinas. Limita-se ao norte com a América Central, à leste com o oceano atlântico e à oeste com o oceano pacífico.

 

América Central

A América Central é um istmo que une a América do Sul e a América do Norte. Com aproximadamente 742.266 km² alguns mapas a representam como parte integrante da América do Norte, não a considerando um continente ou subcontinente (partindo do pressuposto de que a América – Norte, Sul e Central – é apenas um continente).

Como um subcontinente americano, a América Central limita-se a oeste com o Oceano Pacífico, a leste com o Oceano Atlântico, a Norte com a América do Norte na fronteira da Guatemala com o México, e a Sul com a América do Sul na fronteira do Panamá com a Colômbia.

O argumento de quem considera a América Central como um continente separado da América do Norte é o fato dela estar situada em uma placa tectônica diferente da placa norte-americana, a placa caribeana.

 

  África

 

Considerada o berço da humanidade – teses indicam que a espécie homo tenha surgido no continente africano há 1,8 milhões de anos (Homo rudolfensis) – a África  em sua história recente vive inúmeros conflitos políticos e uma grave crise social e econômica.

O continente africano possui uma das maiores diversidades culturais do planeta. Na chamada África Branca, ao norte, predominam os povos caucasóides e semitas e na chamada África Negra, ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos, hotentotes, sudaneses e os bantos. Esta diversidade por sua vez, se reflete nas mais de mil línguas diferentes que existem no continente africano, sem contar os inúmeros dialetos. Em algumas regiões inclusive, fala-se o português com algumas influências locais, como Moçambique e Angola.

 

 Ásia

O maior e mais populoso continente do planeta (são aproximadamente 44,3 milhões de km² e 3,6 bilhões de pessoas no ano 2000) também é o local onde existiram as primeiras civilizações de que se tem notícia. Embora o homem tenha surgido na África, foi aqui onde surgiram as primeiras civilizações (aproximadamente 3.500a.C.), mais precisamente na região da Mesopotâmia (=terra entre rios) onde hoje fica o Iraque.

O continente asiático se estende desde o Oceano Pacífico a Leste até a Europa e o Mar Mediterrâneo a Oeste, onde também faz divisa com a África no Canal de Suez.

 

Europa

 

Conhecido como “velho mundo”, o continente europeu limita-se a oeste com o Oceano Atlântico, ao sul com o Mediterrâneo, ao norte com o oceano Glacial Ártico e a leste com a Ásia, sendo que os Montes Urais formam uma divisa natural nesta parte do continente.

A importância do continente europeu reside no fato de este ter sido o palco das maiores transformações da história da humanidade e de algumas de suas mentes mais brilhantes, como a Segunda Guerra, a Revolução Industrial na segunda metade do século XVIII e as teorias de Copérnico e Einstein, europeus que mudaram a história da ciência.

 

Oceânia

 

O Novíssimo Mundo (o “novo mundo” seria a América), como é conhecido o conjunto de ilhas que junto com a Austrália formam a Oceania, é a maior concentração de ilhas do planeta.

Seu território possui aproximadamente 8,5 milhões de km² sendo que só a Austrália ocupa cerca de 96% do total. Podemos dizer que a Austrália é o único continente da Oceania, uma vez que o restante dela se constitui de inúmeras ilhas e fiordes.

 


 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

A base do que foi exposto nos parágrafos antecedentes e de acordo com a opinião de alguns cientistas, os continentes teriam se separado com uma velocidade de cerca de 1,2 a 2cm por ano com excepção da placa Indiana que teria atingido a velocidade de 10 a 12cm por ano desagregando-se do continente africano e chocando-se com a Ásia. Movimento que formou o Himalaia e continua fazendo-o crescer 5 cm por ano. O produto final de tal processo foi a formação de áreas continentais primitivas que acresceram.

 


 

 

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

 


 - Instituto de Geociências da USP

 - “Geodésia Online” site da UFSC

 - Wikipedia – Enciclopédia Livre – origem dos continentes

 

 

 

 

 

 

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